quinta-feira, 24 de março de 2011

Crônicas do Anastácio - O Dilúvio

Enquanto Anastácio viajava rumo ao oeste americano no lombo de seu jegue Wilson, presente de seu querido pai Alcides, ele conhece um jovem engenheiro naval, formado pela Unifebe, chamado Noé. Segundo as descrições encontradas no Diário de Bordo do SS Fiesta 1.25, navio construído pelos dois para uma viajem entre a costa oeste americana e o litoral japonês, Anastácio caracterizava Noé como um gordo safado. Eles estavam partindo em uma viajem para pescar sardinha enlatada para poder sobreviver durante o rigoroso inverno que estava por chegar. Com o estoque de sardinha até a boca da vadia, decidiram rumar ao Hawaii e descansar um pouco.

Já avistando Honolulu, Anastácio passa pelo compartimento de carga e percebe que o estoque de sardinhas estava abaixo da metade, vendo isso ele começa a se revoltar com Noé, chingando o de gordo cheio de merda e provocando a ira de Wilson, que o aplica um coice em seus glúteos fartos. Depois de um bom tempo discutindo eles decidem deixar essa picuinha de lado e aportam na ilha. Logo que saíram do navio são recebidos com festa por dançarinas de hula-hula com camisetas molhadas. Enquanto estavam curtindo sua passagem pelo Havai um grande disco voador aparece no céu, que após algumas piruetas atarrisa em frente a praia.


Aproximando-se do local viram que estava saindo um homem deste disco, era Deus que havia vindo para dar uma mensagem aos dois amigos. Apreensivos eles decidem escutar o que o Senhor queria com eles. 
"Filhos, São Pedro está com uma baita incontinência urinária e isso pode foder com vocês, vai da um toró do caralho. Para poder escapar dessa grande merda devem construir uma arca muito maior que o SS Fiesta 1.25 e reunir um par de cada animal para levarem junto." 
Assustados com a notícia eles partem para construção, mas como Noé queria o barco na cor rosa e Anastácio na cor preta, eles voltaram a discutir e acabaram decidindo que cada um construiria o seu barco. Noé levaria os animais e Anastácio as dançarinas de Hula-Hula e Wilson.

Noé começou a construção e enquanto isso Anastácio estava sentando ao lado de suas garotas tomando uma Devassa. O tempo passava e os primeiros sinas de chuva dourada já começavam a aparecer. Anastácio, tranquilo, ainda estava deitado na rede enquanto Noé trabalhava duro em sua arca. Só quando a chuva começou a ficar realmente braba que Anastácio se levantou e dotado com grande habilidade com sua machadinha, cortou 10 bananeiras, as amarrou com cipó, passou um pouco de verniz, parou para tomar uma água de côco, lixou as arestas, reuniu Wilson e as dançarinas e partiram para se preparar para o dilúvio.


Logo na segunda semana a deriva nas águas amareladas do dilúvio, aconteceu algo horrível. Durante uma das brincadeiras a bordo da jangada de Anastácio, uma onda um pouco maior que o normal estourou em seu casco fazendo todos se desequilibrarem, e depois de alguns instantes, prestando mais atenção, a tripulação acabou percebendo que uma tragédia havia acontecido. "WILSOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOONN" foi o berro de Anastácio quando percebeu que seu estimado jegue havia se perdido para sempre nas águas da grande enchente.
 
Após 6 semanas chovendo direto, finalmente São Pedro tomou um chá de Minhápika e se curou da incontinência urinária. Durante todo esse tempo Noé havia matado a maioria dos animais, pois sentira muita fome durante a viajem e a sardinha havia acabado na primeira semana de chuva. Ao aportar na ilha de Lost, Noé avista Anastácio e suas 9 dançarinas descansando após 6 semanas de suruba, apenas com uma pausa de 3 horas de luto por Wilson, onde 10 delas haviam engravidado. Com inveja da felicidade de seu antigo companheiro e lembrando de suas semanas com toda aquela variedade de animais, Noé pega sua cabeça e
bate num coqueiro até morrer.


Anastácio apesar de ter ficado um pouco triste pela morte de Noé, não se deixa abalar. Depois de enterrar o corpo ele volta para sua jangada, liga o seu walkman com volume no máximo e navega para o horizonte ao som de Deep Purple.

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